Entenda para que serve o aterramento, sua importância e o infeliz cenário no Brasil, onde as autoridades regulamentadoras simplesmente ignoram padrões internacionais de segurança.
Por Gabriel Torres
Editor executivo do Clube do Hardware
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Índice
Introdução
Podemos resumir a importância do aterramento em uma única palavra: proteção. Essa proteção, no entanto, é frequentemente mal compreendida.
No geral, para o usuário final, o aterramento oferece proteção de duas formas: impedindo que o usuário tome choques elétricos e permitindo que dispositivos de proteção, tais como filtros de linha, funcionem corretamente (pois o excesso de energia é descarregado através do terra, desde que o filtro seja bem construído – o que é um papo para outra oportunidade).
Para o técnico, há uma terceira finalidade: a descarga de eletricidade estática do corpo (para isso, o técnico deve estar usando uma pulseira e uma manta aterradas em sua bancada; alternativamente ele pode descarregar a eletricidade estática encostando a mão na carcaça do gabinete desde que o cabo de força da fonte esteja conectado a uma tomada aterrada). Se o nosso corpo estiver carregado com eletricidade estática, podemos queimar componentes ao tocar em placas e chips.
Compreender como o aterramento funciona como proteção contra choques é relativamente simples. Se o fio da rede elétrica que transporta eletricidade (chamado “fase”) por algum motivo encostar na carcaça metálica do aparelho, você tomará um choque ao encostrar no aparelho. Isso pode ocorrer não só com computadores, mas com qualquer equipamento que seja conectado à rede elétrica, como geladeiras, torradeiras etc. Isso é um grande perigo, que apresenta inclusive risco de morte.
Porém, se a carcaça do aparelho estiver aterrada, no momento em que o fio “fase” encostar na carcaça metálica do aparelho, haverá um curto-circuito e o disjuntor da sua casa ou escritório desarmará automaticamente. Com isso, o sistema de proteção da sua rede elétrica entra em ação e você fica protegido contra o potencial choque que poderia tomar. Obviamente, você terá de descobrir qual aparelho está fazendo o disjuntor desarmar, tirá-lo da tomada e consertá-lo ou então jogá-lo fora.
Este sistema é excelente, porém, infelizmente, na maioria das vezes no Brasil ele não funciona (ou melhor dizendo, é de uso extremamente restrito), o que é uma grande lástima. Vamos entender os motivos.
Em países desenvolvidos, não só as tomadas elétricas trazem aterramento; o sistema elétrico inteiro traz o fio terra, que é de uso obrigatório também em interruptores e luminárias (ver Figuras 1 e 2). Com isso, se o fio “fase” encostar na luminária, em um bocal ou no interruptor de luz, você não toma choque ao trocar ou ligar uma lâmpada, pois o disjuntor desarmará. No Brasil, no entanto, não existe essa obrigatoriedade. Com isso, você pode tomar um choque ao trocar uma lâmpada de uma luminária brasileira como a mostrada na Figura 3.
Figura 1: Fios usados em instalações elétricas nos EUA e Canadá
Figura 2: Nos EUA e Canadá, até interruptores são aterrados
Figura 3: Luminárias brasileiras não oferecem aterramento
O aterramento no Brasil
Outro recurso de segurança obrigatório em países desenvolvidos são as tomadas com disjuntor de falha de terra (GFCI, Ground Fault Circuit Interrupter) em banheiros, cozinhas, áreas de serviço ou qualquer local onde possa haver a possibilidade de cair água sobre a tomada ou sobre o aparelho ligado à tomada (por exemplo, tomadas externas). Essas tomadas trazem um disjuntor acoplado (ver Figura 4) que desarma caso haja fuga de corrente para o terra (por menor que seja), o que acontece, além da situação mais drástica de o fio “fase” encostar na carcaça do aparelho, na situação de entrar água na tomada ou no aparelho ligado à tomada, mesmo que em pequena quantidade. O intuito é, obviamente, evitar que o usuário seja eletrocutado.
Figura 4: Tomada GFCI usada na América do Norte
A NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008, torna obrigatório no Brasil o uso de dispositivos com a mesma finalidade, chamados “DR” (Diferencial Residual), que ficam localizados no “quadro de luz” da residência ou escritório (e não acoplados à tomada, como no modelo Norte-Americano). Apesar de esse dispositivo ser obrigatório em novas construções desde 1997, pouca gente sabe que esse tipo de disjuntor existe e sua importância (sem contar que há construtores que simplesmente ignoram essa obrigatoriedade, especialmente em regiões do país onde não há fiscalização). Dessa forma, falta um trabalho de divulgação por parte do Inmetro para que as pessoas se conscientizem da importância e da real necessidade desses disjuntores e a atualização da rede elétrica da sua casa ou escritório para esse tipo de sistema. O problema é também o custo, pois para ter esse tipo de disjuntor, é obrigatório ter aterramento adequado, o que involve, além de instalar um terra, trocar toda a fiação do local para inclui-lo.
Figura 5: Dispositivo DR (peça com alavanca azul, à esquerda), um ilustre desconhecido
E a nova tomada brasileira NBR 14136? Ela torna obrigatório o aterramento, o que é um avanço. Porém, há um enorme problema. Várias pessoas estão trocando as antigas tomadas pelo o modelo novo apenas para ter compatibilidade mecânica com os novos plugues, deixando de conectar o pino terra. Isso é um enorme perigo, pois, além de não haver o aterramento como nas antigas tomadas, ainda há a falsa sensação de a tomada estar aterrada. Infelizmente, não é possível verificar se o terra está efetivamente conectado ou não só de olhar para a tomada.
Outro problema é que o plugue com aterramento está sendo oferecido somente nos equipamentos maiores, tais como geladeiras, máquinas de lavar, televisores e computadores, não sendo obrigatório em eletrodomésticos menores tais como torradeiras, batedeiras, liquidificadores e ventiladores, o que é um perigo. O pino terra deveria estar presente em todos os equipamentos elétricos, independentemente de seu porte ou finalidade.
Em resumo, o aterramento e dispositivos DR são itens de segurança que toda residência ou escritório deve ter. Caso a sua construção seja antiga e as tomadas precisem ser trocadas e o “quadro de luz” precise ser atualizado, contrate um eletricista devidamente formado e não o Zé Biscateiro, para que o aterramento seja efetivamente criado e testado, e para que você e sua família estejam protegidos contra choques elétricos. O procedimento de criar um terra é extremamente complexo.
CRIANDO ATERRAMENTO
Conheça os esquemas de aterramento possíveis em redes elétricas de baixa tensão (127 V e 220 V) de acordo com a NBR 5410 da ABNT.
Tudo o que você precisa saber sobre aterramento – Parte 2
Gabriel Torres
Por Gabriel Torres
Editor executivo do Clube do Hardware
Índice
Introdução
Esquema TN
Esquema TT
Esquema IT
Introdução
Agora que você sabe a respeito da importância do aterramento, falaremos sobre os modelos disponíveis para a implementação do terra.
No Brasil, o aterramento de redes de baixa tensão (isto é, redes elétricas de 127 V e 220 V) é regido pela NBR 5410 da ABNT. Esta norma técnica define três esquemas básicos de aterramento, chamados TN, TT e IT. O esquema TN é ainda subdividido em três esquemas: TN-S, TN-C-S e TN-C. Temos, portanto, um total de cinco maneiras diferentes de implementar aterramento em uma rede elétrica de baixa tensão.
As duas primeiras letras do nome do esquema significam o seguinte:
A primeira letra indica a situação da alimentação em relação ao terra, com “T” (“Terra”) indicando um ponto diretamente aterrado e “I” (“Isolamento”) indicando isolamento de todas as partes vivas em relação à terra (isto é, uso de aterramento individual) ou aterramento usando o terra da entrada do circuito, porém isolado do circuito através de impedância.
A segunda letra indica a situação das massas da instalação elétrica em relação à terra. Aqui “T” (“Terra”) indica que as massas (cargas) são diretamente aterradas e “N” (“Neutro”) indica massas (cargas) ligadas ao ponto de alimentação aterrado (normalmente o neutro).
As demais letras eventualmente existentes indicam:
“S” (“Separado”): funções de neutro e proteção feitos por condutores distintos.
“C” (“Combinado”): funções de neutro e proteção feitos pelo mesmo condutor (“condutor PEN”).
Nota aos não-técnicos: “Condutor” pode ser lido como “fio”, “proteção” pode ser lido como “aterramento” e “massas” pode ser lido como “cargas”.
Vamos mostrar exemplos desses esquemas, onde a diferença entre cada um dos esquemas disponíveis ficará mais clara.
Esquema TN
No esquema TN, há um ponto devidamente aterrado no circuito e há um condutor de proteção conectado a este aterramento. Porém, a relação entre os condutores neutro e de proteção varia de acordo com os subesquemas disponíveis:
Usamos um circuito trifásico em nossos exemplos.
Figura 1: Esquema TN-S
Figura 2: Esquema TN-C-S
Figura 3: Esquema TN-C[list]
Esquema TT
No esquema TT, há dois pontos de aterramento distintos no circuito, um para o condutor neutro e outro para o condutor de proteção. Isto é, o neutro e o terra usam aterramentos independentes na entrada do circuito. Esse esquema é, portanto, superior ao TN-S. Ver Figura 4. Opcionalmente, cada as massas podem ter aterramentos individuais, como mostrado na Figura 5.
Figura 4: Esquema TT
Figura 5: Esquema TT (aterramentos individuais)
Esquema IT
O esquema IT é o mais complexo, pois apresenta aterramento isolado para as massas (Figuras 6 e 7) ou, caso seja usado o aterramento da entrada do circuito, este é isolado do circuito através de uma impedância (Figura . Nesse esquema, a distribuição do neutro é opcional.
Figura 6: Esquema IT (aterramento isolado coletivo)
Figura 7: Esquema IT (aterramento isolado separado)
Figura 8: Esquema IT (aterramento usando o aterramento da entrada, isolado da entrada por uma impedância)[list]
Por Gabriel Torres
Editor executivo do Clube do Hardware
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Índice
- Introdução
- O aterramento no Brasil
Introdução
Podemos resumir a importância do aterramento em uma única palavra: proteção. Essa proteção, no entanto, é frequentemente mal compreendida.
No geral, para o usuário final, o aterramento oferece proteção de duas formas: impedindo que o usuário tome choques elétricos e permitindo que dispositivos de proteção, tais como filtros de linha, funcionem corretamente (pois o excesso de energia é descarregado através do terra, desde que o filtro seja bem construído – o que é um papo para outra oportunidade).
Para o técnico, há uma terceira finalidade: a descarga de eletricidade estática do corpo (para isso, o técnico deve estar usando uma pulseira e uma manta aterradas em sua bancada; alternativamente ele pode descarregar a eletricidade estática encostando a mão na carcaça do gabinete desde que o cabo de força da fonte esteja conectado a uma tomada aterrada). Se o nosso corpo estiver carregado com eletricidade estática, podemos queimar componentes ao tocar em placas e chips.
Compreender como o aterramento funciona como proteção contra choques é relativamente simples. Se o fio da rede elétrica que transporta eletricidade (chamado “fase”) por algum motivo encostar na carcaça metálica do aparelho, você tomará um choque ao encostrar no aparelho. Isso pode ocorrer não só com computadores, mas com qualquer equipamento que seja conectado à rede elétrica, como geladeiras, torradeiras etc. Isso é um grande perigo, que apresenta inclusive risco de morte.
Porém, se a carcaça do aparelho estiver aterrada, no momento em que o fio “fase” encostar na carcaça metálica do aparelho, haverá um curto-circuito e o disjuntor da sua casa ou escritório desarmará automaticamente. Com isso, o sistema de proteção da sua rede elétrica entra em ação e você fica protegido contra o potencial choque que poderia tomar. Obviamente, você terá de descobrir qual aparelho está fazendo o disjuntor desarmar, tirá-lo da tomada e consertá-lo ou então jogá-lo fora.
Este sistema é excelente, porém, infelizmente, na maioria das vezes no Brasil ele não funciona (ou melhor dizendo, é de uso extremamente restrito), o que é uma grande lástima. Vamos entender os motivos.
Em países desenvolvidos, não só as tomadas elétricas trazem aterramento; o sistema elétrico inteiro traz o fio terra, que é de uso obrigatório também em interruptores e luminárias (ver Figuras 1 e 2). Com isso, se o fio “fase” encostar na luminária, em um bocal ou no interruptor de luz, você não toma choque ao trocar ou ligar uma lâmpada, pois o disjuntor desarmará. No Brasil, no entanto, não existe essa obrigatoriedade. Com isso, você pode tomar um choque ao trocar uma lâmpada de uma luminária brasileira como a mostrada na Figura 3.
Figura 1: Fios usados em instalações elétricas nos EUA e Canadá
Figura 2: Nos EUA e Canadá, até interruptores são aterrados
Figura 3: Luminárias brasileiras não oferecem aterramento
O aterramento no Brasil
Outro recurso de segurança obrigatório em países desenvolvidos são as tomadas com disjuntor de falha de terra (GFCI, Ground Fault Circuit Interrupter) em banheiros, cozinhas, áreas de serviço ou qualquer local onde possa haver a possibilidade de cair água sobre a tomada ou sobre o aparelho ligado à tomada (por exemplo, tomadas externas). Essas tomadas trazem um disjuntor acoplado (ver Figura 4) que desarma caso haja fuga de corrente para o terra (por menor que seja), o que acontece, além da situação mais drástica de o fio “fase” encostar na carcaça do aparelho, na situação de entrar água na tomada ou no aparelho ligado à tomada, mesmo que em pequena quantidade. O intuito é, obviamente, evitar que o usuário seja eletrocutado.
Figura 4: Tomada GFCI usada na América do Norte
A NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008, torna obrigatório no Brasil o uso de dispositivos com a mesma finalidade, chamados “DR” (Diferencial Residual), que ficam localizados no “quadro de luz” da residência ou escritório (e não acoplados à tomada, como no modelo Norte-Americano). Apesar de esse dispositivo ser obrigatório em novas construções desde 1997, pouca gente sabe que esse tipo de disjuntor existe e sua importância (sem contar que há construtores que simplesmente ignoram essa obrigatoriedade, especialmente em regiões do país onde não há fiscalização). Dessa forma, falta um trabalho de divulgação por parte do Inmetro para que as pessoas se conscientizem da importância e da real necessidade desses disjuntores e a atualização da rede elétrica da sua casa ou escritório para esse tipo de sistema. O problema é também o custo, pois para ter esse tipo de disjuntor, é obrigatório ter aterramento adequado, o que involve, além de instalar um terra, trocar toda a fiação do local para inclui-lo.
Figura 5: Dispositivo DR (peça com alavanca azul, à esquerda), um ilustre desconhecido
E a nova tomada brasileira NBR 14136? Ela torna obrigatório o aterramento, o que é um avanço. Porém, há um enorme problema. Várias pessoas estão trocando as antigas tomadas pelo o modelo novo apenas para ter compatibilidade mecânica com os novos plugues, deixando de conectar o pino terra. Isso é um enorme perigo, pois, além de não haver o aterramento como nas antigas tomadas, ainda há a falsa sensação de a tomada estar aterrada. Infelizmente, não é possível verificar se o terra está efetivamente conectado ou não só de olhar para a tomada.
Outro problema é que o plugue com aterramento está sendo oferecido somente nos equipamentos maiores, tais como geladeiras, máquinas de lavar, televisores e computadores, não sendo obrigatório em eletrodomésticos menores tais como torradeiras, batedeiras, liquidificadores e ventiladores, o que é um perigo. O pino terra deveria estar presente em todos os equipamentos elétricos, independentemente de seu porte ou finalidade.
Em resumo, o aterramento e dispositivos DR são itens de segurança que toda residência ou escritório deve ter. Caso a sua construção seja antiga e as tomadas precisem ser trocadas e o “quadro de luz” precise ser atualizado, contrate um eletricista devidamente formado e não o Zé Biscateiro, para que o aterramento seja efetivamente criado e testado, e para que você e sua família estejam protegidos contra choques elétricos. O procedimento de criar um terra é extremamente complexo.
CRIANDO ATERRAMENTO
Conheça os esquemas de aterramento possíveis em redes elétricas de baixa tensão (127 V e 220 V) de acordo com a NBR 5410 da ABNT.
Tudo o que você precisa saber sobre aterramento – Parte 2
Gabriel Torres
Por Gabriel Torres
Editor executivo do Clube do Hardware
Índice
Introdução
Esquema TN
Esquema TT
Esquema IT
Introdução
Agora que você sabe a respeito da importância do aterramento, falaremos sobre os modelos disponíveis para a implementação do terra.
No Brasil, o aterramento de redes de baixa tensão (isto é, redes elétricas de 127 V e 220 V) é regido pela NBR 5410 da ABNT. Esta norma técnica define três esquemas básicos de aterramento, chamados TN, TT e IT. O esquema TN é ainda subdividido em três esquemas: TN-S, TN-C-S e TN-C. Temos, portanto, um total de cinco maneiras diferentes de implementar aterramento em uma rede elétrica de baixa tensão.
As duas primeiras letras do nome do esquema significam o seguinte:
A primeira letra indica a situação da alimentação em relação ao terra, com “T” (“Terra”) indicando um ponto diretamente aterrado e “I” (“Isolamento”) indicando isolamento de todas as partes vivas em relação à terra (isto é, uso de aterramento individual) ou aterramento usando o terra da entrada do circuito, porém isolado do circuito através de impedância.
A segunda letra indica a situação das massas da instalação elétrica em relação à terra. Aqui “T” (“Terra”) indica que as massas (cargas) são diretamente aterradas e “N” (“Neutro”) indica massas (cargas) ligadas ao ponto de alimentação aterrado (normalmente o neutro).
As demais letras eventualmente existentes indicam:
“S” (“Separado”): funções de neutro e proteção feitos por condutores distintos.
“C” (“Combinado”): funções de neutro e proteção feitos pelo mesmo condutor (“condutor PEN”).
Nota aos não-técnicos: “Condutor” pode ser lido como “fio”, “proteção” pode ser lido como “aterramento” e “massas” pode ser lido como “cargas”.
Vamos mostrar exemplos desses esquemas, onde a diferença entre cada um dos esquemas disponíveis ficará mais clara.
Esquema TN
No esquema TN, há um ponto devidamente aterrado no circuito e há um condutor de proteção conectado a este aterramento. Porém, a relação entre os condutores neutro e de proteção varia de acordo com os subesquemas disponíveis:
- TN-S: os condutores neutro e de proteção são distintos. Ver Figura 1.
- TN-C-S: os condutores neutro e de proteção são combinados em um único condutor em parte do circuito. Ver Figura 2.
- TN-C: os condutores neutro e de proteção são combinados em um único condutor no circuito inteiro. Ver Figura 3.
Usamos um circuito trifásico em nossos exemplos.
Figura 1: Esquema TN-S
Figura 2: Esquema TN-C-S
Figura 3: Esquema TN-C[list]
Esquema TT
No esquema TT, há dois pontos de aterramento distintos no circuito, um para o condutor neutro e outro para o condutor de proteção. Isto é, o neutro e o terra usam aterramentos independentes na entrada do circuito. Esse esquema é, portanto, superior ao TN-S. Ver Figura 4. Opcionalmente, cada as massas podem ter aterramentos individuais, como mostrado na Figura 5.
Figura 4: Esquema TT
Figura 5: Esquema TT (aterramentos individuais)
Esquema IT
O esquema IT é o mais complexo, pois apresenta aterramento isolado para as massas (Figuras 6 e 7) ou, caso seja usado o aterramento da entrada do circuito, este é isolado do circuito através de uma impedância (Figura . Nesse esquema, a distribuição do neutro é opcional.
Figura 6: Esquema IT (aterramento isolado coletivo)
Figura 7: Esquema IT (aterramento isolado separado)
Figura 8: Esquema IT (aterramento usando o aterramento da entrada, isolado da entrada por uma impedância)[list]